Sejam Bem Vindos! Este espaço pertence a todos que queiram comigo, levantar os véus da Grande Sacerdotiza, e desvelar seus sons, suas cores, seus números e seu amor.

sábado, 9 de agosto de 2008

Aprende a receber a ajuda deste e do outro lado do véu

Há alturas na nossa vida em que precisamos de ajuda e o apoio que solicitamos parece não estar disponível. Podemos lamentar a sorte ou sentir que somos uma vítima das circunstâncias e perguntamos, "Por que será que isto me está a acontecer?"

A verdade é que os nossos Amigos Invisíveis fazem sempre o melhor possível para nos ajudar, todavia não podem intervir directamente, a menos que estejamos disponíveis para o seu amor e apoio, sabendo pedir ajuda, ou dando o nosso consentimento para sermos ajudados.

Existem muitos factores que contribuem para a receptividade à ajuda, sobretudo as questões do livre-arbítrio e da escolha individual, mas o factor mais significante é a capacidade e a vontade de solicitar esse auxílio.

Precisamos aprender a receber a ajuda que realmente necessitamos e desejamos.

Podes já ter notado que, no que diz respeito a relações humanas, quando as pessoas precisam de ajuda e outras lhes oferecem o respectivo auxílio, a resposta que damos a esse auxílio é crucial para a qualidade da ajuda que irão receber.

Por exemplo, se visses um ser humano a carregar com dificuldade, uns sacos pesados e disponibilizasses a tua ajuda, ficarias mais apto a ajudá-lo, caso a pessoa respondesse afirmativamente e sem qualquer hesitação. Ficarias imediatamente mais consciente e, portanto, seguro de ti, de que não estarias a ser invasivo com a outra pessoa.

Se, no início, essa pessoa recusasse a ajuda que lhe ofereces ou fosse lenta a responder, ficarias hesitante e, talvez, relutante na tua oferta e terias de te esforçar muito mais e despenderes mais energia para aliviares essa pessoa do peso que carrega. Caso não quisesse realmente a tua ajuda ou se sentisse constrangido em a aceitar, sentindo-se na obrigação de a recusar, poderias, legitimamente, optar por não voltares a oferecê-la.

Certas pessoas estão tão bem treinadas a resistir inconscientemente ao apoio que necessitam e que, em muitos casos, desejam tão vivamente, que obrigam as pessoas que estão a oferecer o auxílio, a esforçarem-se dez (!!) vezes mais do que o necessário.

Certamente, muita gente já desempenhou ambos os papéis numa determinada altura das suas vidas. Todos nós só temos a ganhar se aprendessemos a aceitar a ajuda que nos oferecem, bem como a oferecê-la aos outros.

Em muitas situações, a necessidade a satisfazer é menos óbvia do que ajudar alguém a levar sacos pesados e, normalmente, essa necessidade passa bem despercebida, a menos que a pessoa que precise de ajuda esteja disposta a pedi-la.

As pessoas têm tanto medo de serem vistas como vulneráveis, incompetentes ou mal sucedidas, que lutam sozinhas com tarefas muito grandes e pesadas.

Esta situação acontece frequentemente em ambientes profissionais competitivos e desprovidos, do topo ao fundo da hierarquia, de um espírito saudável de trabalho de equipa.

Os membros da equipa costumam ter muito medo em pedir o apoio aos outros para não serem considerados incapazes de fazerem o seu trabalho ou então, quando temem que um colega ambicioso assuma as suas responsabilidades e lhes tire o "cargo".

Se, nas nossas relações humanas, não pedirmos ajuda, nunca aprenderemos uns com os outros nem construiremos parcerias de apoio – e o mesmo se passa nas relações com os amigos invisíveis.

Pede-lhes diariamente a sua ajuda. Co-cria com Eles essa ajuda. Se necessitas dessa ajuda, então pede-a, co-cria, como se de uma conversa se tratasse. Não necessitas de te ajoelhares, nem rezar nenhuma "Avé Maria". Apenas conversar. Uma indicação da tua disponibilidade ao apoio é tudo o que esperam, do lado de lá do véu. Chama-se a isto, fazer a nossa parte, libertando o nosso livre-arbítrio, como se estivéssemos a dar o nosso consentimento, a dizer "sim".

Depois de co-criarmos o pedido, os Amigos Invisíveis sabem que têm o nosso consentimento para intervir e sabem qual a melhor maneira de nos ajudar.

O auxílio deles nem sempre chega até ti da forma que desejas, mas chegará, caso continues a co-criar e estejas disposto a agir de acordo com as orientações que receberes ou intuíres. É interessante notar as muitas maneiras que a ajuda dos Amigos Invisíveis é canalizada até nós.

Poderá chegar sob a forma de um ser humano ou sob a forma de uma sensação de calor afectuoso; como uma carta, um telefonema, palavras de sabedoria que saltam das páginas de um livro ou como um fluxo de orientação directa que somos convidados a entender, fazendo a nossa parte.

Adquire o hábito de co-criares diariamente esse apoio, não te esquecendo nunca de lhes agradecer a ajuda que receberes
(por António Rosa)

Oração a um guia espiritual

Meu amigo de outras jornadas, agradeço-te a energia de amor a qual me envolves cada vez que penso em ti.
Agradeço-te a paciência com que aguardas o momento certo para chegar mais perto e dizer: “Filha, eu estou aqui.”
Agradeço-te meu amigo, por não ter desistido de me acompanhar por tanto tempo. Por me ensinar a construir pontes para minha evolução, com as pedras que eu mesma coloquei em meu caminho.
Agradeço-te minha luz interna, que brilha mesmo quando estou com as portas e as janelas da alma fechadas.
Agradeço-te por me mostrar a cada dia que posso ser como a borboleta a beijar as flores de teu jardim, caso eu me permita, lagarta que sou, passar pela metamorfose do casulo.
Agradeço-te amigo querido, por me fazer entender que o karma é uma lei imutável a que todos nós estamos sujeitos. Colhemos o que plantamos. Somos os únicos responsáveis por nossas escolhas.
Agradeço-te, minha Grande Águia Branca, por desceres das alturas de tua morada, simplesmente para me ensinar o que significa AMAR. Simplesmente para me cobrir com tuas enormes asas e na maioria das vezes, para me proteger de mim mesma.
Agradeço-te, guia do meu caminho espiritual, por tua presença eterna, por teu amor incondicional.
Agradeço-te, fonte de conhecimento e sabedoria que me ajuda a corrigir minhas dificuldades interiores.
Agradeço-te, parte integrante do meu caminho rumo à evolução espiritual.
Agradeço-te, velho amigo por sussurrar em meus ouvidos uma linda melodia cuja letra diz que as experiências as quais passo neste planeta Terra são de fato predestinadas, em função da minha conduta passada. Entretanto, continua ainda, sob a minha responsabilidade cumprir ou não, adquirir créditos ou mais débitos. E seja qual for a minha escolha, ainda assim, tu não desistirás de mim, intuindo-me sobre a melhor escolha, o melhor caminho para a minha evolução.
Agradeço-te, meu eterno amigo, por estares aqui, ainda que na maioria das vezes eu não seja um canal perfeito aos teus ensinamentos e ao teu AMOR.
Tua benção e tua proteção eterna.